O equipamento consiste em uma câmera fotográfica (digital ou não) acoplada a uma caixa que tem a função de proteção, mas também possui dispositivos sensíveis ao calor e ao movimento, responsáveis pelo disparo da câmera quando o animal se aproxima, capturando a imagem e possibilitando a sua identificação.
É um método utilizado para amostrar espécies de hábitos noturnos e também espécies que apresentam manchas na pelagem ou mesmo sinais naturais, tornando possível a identificação de diferentes indivíduos da mesma espécie.
A câmera deve ser instalada em troncos de árvores, prestando atenção na altura para que seja focalizado animais de médio e grande porte. Devem ser dispostas em trilhas já existentes e dentro da floresta, não esquecendo de "limpar" o espaço na frente da câmera para que galhos e arbustos não prejudiquem a fotografia.
Pode-se conseguir excelentes resultados para
carnívoros (como a Onça-pintada), ungulados (como antas e porcos-do-mato) e
alguns grandes roedores (como capivaras).
Figura 1: Câmera trap
Foto: Bárbara Luiza |
Figura 2: Tamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla
Figura 3: Onça-vermelha - Puma concolor
Figura 5: Veado-roxo - Mazama nemorivaga
Referências
AURICCHIO, P., SALOMÃO, M. G. Técnicas de Coleta e Preparação - Vertebrados. Instituto Pau Brasil de História Natural. São Paulo. 151 p. 2002
CARVALHO, O. J., LUZ, N. C. Pegadas - Livro Série Boas Práticas, EDUFPA. v.3, Belém - PA. 64 p. 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário