Um animal capturado deve ser marcado (geralmente com brincos ou grampos), o que indica, numa futura recaptura ou encontro visual com o indivíduo, o quanto este percorreu. Oferece a possibilidade de estimar uma possível área de vida e até a abundância populacional.
Com o manejo adequado de um indivíduo, o pesquisador pode realizar medidas biométricas padronizadas para cada espécie e analisar valores em comparação à outras capturas ou literatura referente. A possibilidade da coleta de material genético e sangue para outros exames também se baseia pela captura.
Além das marcações convencionais, como os brincos, o biólogo ainda conta com uma ferramenta bastante útil e muito utilizada ultimamente. Esta é baseada em ondas de rádio em transmissores acoplados nos animais capturados, sobretudo animais de grande e médio porte, que recebem coleiras com os dispositivos.
A telemetria fornece dados contundentes sobre abundância variável de uma espécie, a sua área de vida utilizada em diferentes períodos sazonais e ainda ajuda no rastreio de um indivíduo, que pode estar com filhotes em tocas ou em período de acasalamento.
Graças a captura, animais podem ser coletados e estudados anatomicamente e fisiologicamente, estabelecendo características quanto a dieta através de conteúdos estomacais. Esqueletos são observados, além de outros órgãos. A coleta de espécimes se apresenta de forma necessária e importante no estudo zoológico.
Figura 1: Telemetria
Foto: Guá Vilela Figura 2: Biometria |
Foto: Guá Vilela |
Nenhum comentário:
Postar um comentário