sexta-feira, 31 de maio de 2013

Captura, marcação, recaptura e radiotelemetria.

A captura de espécimes possibilita uma série de análises necessárias para um melhor entendimento acerca do comportamento, ecologia, dieta, uso do espaço de uma espécie, além de estudos sobre parasitas, medidas corporais (biometria) e condição reprodutiva.

Um animal capturado deve ser marcado (geralmente com brincos ou grampos), o que indica, numa futura recaptura ou encontro visual com o indivíduo, o quanto este percorreu. Oferece a possibilidade de estimar uma possível área de vida e até a abundância populacional.

Com o manejo adequado de um indivíduo, o pesquisador pode realizar medidas biométricas padronizadas para cada espécie e analisar valores em comparação à outras capturas ou literatura referente. A possibilidade da coleta de material genético e sangue para outros exames também se baseia pela captura.

Além das marcações convencionais, como os brincos, o biólogo ainda conta com uma ferramenta bastante útil e muito utilizada ultimamente. Esta é baseada em ondas de rádio em transmissores acoplados nos animais capturados, sobretudo animais de grande e médio porte, que recebem coleiras com os dispositivos.

A telemetria fornece dados contundentes sobre abundância variável de uma espécie, a sua área de vida utilizada em diferentes períodos sazonais e ainda ajuda no rastreio de um indivíduo, que pode estar com filhotes em tocas ou em período de acasalamento.

Graças a captura, animais podem ser coletados e estudados anatomicamente e fisiologicamente, estabelecendo características quanto a dieta através de conteúdos estomacais. Esqueletos são observados, além de outros órgãos. A coleta de espécimes se apresenta de forma necessária e importante no estudo zoológico.

                                                                Figura 1: Telemetria
Foto: Guá Vilela

Figura 2: Biometria
Foto: Guá Vilela

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